Sicut Cervus ad Fontes

Queridos amigos do Sicut Cervus ad Fontes: A nossa página tem um grupo de Reflexões diárias por WhatsApp! Todos os dias se envia uma pequena mensagem ou oração para ajudar a nossa alma na união com Deus, a fomentar a amizade com Ele. Se você gostaria de participar deste grupo, e também compartilhar com seus amigos e familiares, aqui deixamos o link para aceder ao grupo: https://chat.whatsapp.com/HURU5C63MkA7DhnhB6suAg A nossa alma tem sede de Deus, e nas coisas do mundo não poderá nunca descansar. Somos peregrinos e estranjeiros aqui, a nossa pátria é o céu. O cervo deseja as águas frescas, a nossa alma deseja a Deus. "Como o Cervo que às fontes" quer te ajudar a estar mais perto de Deus, e a encher a alma, enquanto caminhemos por este vale de lágrimas. 

Nesta terra somos somente estrangeiros, peregrinos que vamos em caminho à pátria celeste, ao seio da Santíssima Trindade, de onde viemos e aonde andamos [1] . Nossa única certeza neste mundo é que um dia morreremos. Mas a morte não é o fim da nossa existência. É somente a porta que nos levará desta terra onde não somos mais que estrangeiros com o tempo, ao seio da Santíssima Trindade, na sua Eternidade. É certo, nós estamos no mundo e devemos cuidar das coisas dessa terra e do nosso corpo, que também é um dom de Deus. Mas não somos do mundo, não pertencemos ao mundo, e não somos senhores deste mundo. A nossa pátria é o céu, e o nosso olhar deve sempre fixar as coisas do alto, porque não ficaremos aqui, estamos somente em caminho. O céu, é lá para onde se direcionam todos os peregrinos. Estamos em caminho, e o nosso caminho é andar para Deus, na direção do Horizonte, que nos levará ao eterno, para o céu. Algumas vezes o caminho é bastante fácil, mas nem sempre é assim. Passamos por

“Eis aqui o coração que tanto amou os homens, até se esgotar e consumir para testemunhar-lhe seu amor e, em troca, não recebe da maior parte senão ingratidões, friezas e desprezos”. Era o dia 16 de junho de 1675 quando Jesus apareceu à Santa Margarida Maria Alacoque e disse esta frase. A santa diz: “O Seu Coração estava rodeado por chamas de amor, coroado de espinhos, com uma ferida aberta da qual brotava sangue e, do Seu interior, saía uma luz”. O Evangelho diz também que quando o soldado romano transpassou o coração de Jesus, imediatamente saiu sangue e água. Isso significa que o Coração de Jesus é um Coração aberto, cheio de amor e de misericórdia por nós. Um Coração ferido de amor, cheio de amor. Por amor o Verbo de Deus se encarnou, o Verbo que tudo criou, que estava com Deus, que era Deus. (O Verbo de Deus é Jesus). Um Coração cheio de amor é o Coração de Jesus, que não cansa de perdoar, que não cansa de nos buscar. Ele deixa as noventa e nove ovelhas para buscar aquela perdi

Faz-me digno Maria de louvar-te, de escrever as proezas que o Senhor fez em ti. Que o teu Magnificat se estenda por toda a terra e todos os homens cantem o teu louvor. Que o amor que os homens têm por ti aumente, pois não há Estrela mais brilhante, não há Lua mais cheia, não há flor mais bela que nos orienta para o céu, que nos ilumina na noite escura, que perfuma o ar como tu o fazes, oh Mãe de Deus! Era o sexto mês da concepção de João, o Batista. Isabel era uma mulher avançada em idade. Não tinha tido filhos. Para uma mulher judia, não ter filhos significava uma maldição. Ao contrário, ter filhos era sinal da bênção de Iahweh para com esta mulher. Deus olhou para Isabel e na sua vergonha a consolou fazendo-a conceber. Neste sexto mês, o Anjo Gabriel é enviado por Deus a uma cidade da Judéia chamada Nazareth. Nazareth. Se fosse hoje, não sairia nos mapas. Era uma cidade pequena, insignificante. Nada importante. E para lá o Anjo foi enviado. E enviado a uma virgem prometida em cas

“E o nome da Virgem era Maria. Falemos um pouco desse nome que significa segundo se diz “estrela do mar”. E que convém maravilhosamente a Virgem Mãe. Ela é verdadeira mente esta estrela que deveria elevar-se sobre a imensidade do mar, toda brilhante de próprios méritos, radiante com os próprios exemplos. Ó tu, quem quer que sejas, que te sentes longe da terra firme, arrastado pelas ondas deste mundo, no meio das borrascas e tempestades, se não queres soçobrar, não tires os olhos da luz desta estrela. Se o vento das tentações se levanta, se o escolho das tribulações se interpõe em teu caminho, olha a estrela, invoca Maria. Se és balouçado pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olha estrela, invoca Maria. Se a cólera, a avareza, os desejos impuros sacodem a frágil embarcação de tua alma, levanta os olhos para Maria. Se, perturbado pela lembrança da enormidade de teus crimes, confuso à vista das torpezas de tua consciência, aterrorizado pelo medo do juízo,

Quem pode dizer nesta terra que nunca sofreu? Acho que ninguém. Tihamér Tóth, um bispo húngaro que escreveu muitos livros, sobretudo para a juventude católica da Hungria, num de seus trabalhos, intitulado “ensinai a todas as gentes”, no capítulo II comenta: “tanto se o homem viveu na barbárie como no cume da civilização, nunca se secaram as suas lagrimas”. E esta é a verdade, todos sofremos nesta vida, coisas grandes ou pequenas, mas sofremos. Ninguém pode dizer que nunca chorou. Até mesmo as pessoas mais duronas sempre sofrem, mas resistem, talvez. Não querem demonstrar a sua vulnerabilidade. Ante a dor, há pessoas que são mais fortes, outras que são fracas. Tihamér Tóth dizia também que “ser homem significa sofrer”. Não estamos livres da dor, do sofrimento nesta terra. Lewis, a sua vez diz: “se Deus existisse e fosse bom, faria tal e tal coisa, dizem os que não creem. Ao contrário a Bíblia diz: para Deus nada é impossível”. E aqui entramos na existência de Deus. Muitas